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Sem nenhuma surpresa, o Brasil voltou a ser motivo de chacota, embora sem muita repercussão porque poucos perdem tempo para ouvir o genocida. No cenário internacional, ele não é levado a sério.
O discurso, voltado à bolha, mostra despreparo e desespero. Bolsonaro parece aquele aluno que fica o ano todo sem estudar, acumula notas baixas e no exame final fica desesperado atrás de uma cola para não repetir o ano.
Ao longo de todo o mandato, cortou o auxílio-creche e a merenda escolar, vetou a compra de absorventes para mulheres carentes e a verba para acesso à internet de alunos de baixa renda, negou aumento real do salário mínimo, brigou contra a vacina na pandemia, desmanchou as políticas educacionais, acabou com os programas sociais sérios e criou um estado policialesco, de perseguição aos adversários.
Ninguém consegue ser reconduzido ao cargo agindo assim. Pelo menos não no sistema democrático, daí a ideia do golpe para se perpetuar.
O portal UOL publica uma grave denúncia que exemplifica o estado policialesco-miliciano sob Bolsonaro: ameaçado até de morte, o ex-banqueiro Eduardo Moreira está cancelando compromissos agendados.
Moreira ganhou fama por ter deixado de ser banqueiro para se dedicar a causas sociais. Crítico de Bolsonaro e de Paulo Guedes, entrou para a lista de detratores do Ministério da Economia.
A lista, passada a grupos de terroristas que apoiam o governo, tornou Moreira um cidadão na mira de bandidos profissionais, essa militância remunerada que ronda o cercadinho, motociatas, comícios.
Esse tipo de animal, que defende as armas, o ódio e a violência, hipocritamente fala em família e liberdade, uma falácia eleitoreira que não cola mais.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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