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Bolsonaro se esforça diariamente em buscar cortinas de fumaça para seu péssimo governo, mas a realidade é um país em crises constantes em todas as áreas. Até a pandemia sobrevive por culpa dele.
O Brasil foi o único país do mundo cuja autoridade se colocou a favor do vírus. É impressionante o efeito da campanha contra a vacinação feita por Bolsonaro. Mais de dois anos após a eclosão da Covid-19 no País, 15% da população ainda não tomou nem a primeira dose da vacina.
Outros 23,1% ainda não tomaram a segunda dose e, assustadoramente, há 58,1% sem as doses de reforço, São Paulo à parte.
Mesmo considerando apenas a população maior de 12 anos, ainda são 8% sem o ciclo vacinal completo. São 17 milhões de pessoas, pouco mais do que uma Grande São Paulo inteira, sem a vacinação necessária.
O resultado disso é que embora numa dimensão menos aguda, a pandemia continua matando gente no Brasil. Ainda são 26.228 novos casos por dia, com 42 óbitos, levando o total a 665 mil mortes no País.
Bolsonaro conseguiu essa façanha, somos medalha de prata no total de mortes, perdendo apenas para os EUA.
Efeito manada, acomodação e sustentação psicológica são derivadas da propagação criminosa de Bolsonaro contra a pandemia.
Até hoje, para tentar mascarar o desastre econômico da sua não gestão, ele repete que as medidas para evitar a morte da população são a culpa do desastre da inflação desenfreada, do desemprego resistente e da renda caindo pelas tabelas.
Bolsonaro pelo menos deveria tomar a vacina antirrábica.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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