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A comemoração do 1º de Maio é uma tradição no mundo ocidental. É o feriado mais respeitado na Europa, onde neste domingo se repetiram as tradicionais manifestações políticas em defesa dos trabalhadores.
Na França, serviu como oportunidade para partidos de esquerda ampliarem a campanha visando a eleição legislativa no mês que vem.
No Brasil, serviu para reforçar os laços antidemocráticos de extremistas incentivados pelo bolsonarismo.
Temendo uma concentração midiática nos atos trabalhistas, onde Lula reina, a extrema-direita inventou uma manifestação em favor do terrorista que ataca o Supremo. O genocida demonstrou prazer orgástico com o ato que pedia “intervenção militar” em pleno 1º de Maio.
A comemoração dos trabalhadores teve a presença de Lula, que manteve seu compromisso pelo desenvolvimento, pela democracia e pelo bem-estar social.
Os atos, porém, e ao contrário do que ocorre em outros países, tiveram adesão discreta. Um sinal de que a campanha eleitoral tende a ser mais virtual do que presencial, mesmo que a pandemia tenha “acabado”.
Num país onde o que não falta é desemprego e governado por ditadores, esse cenário é explicável.
Os trabalhadores estão cansados, sofrem o impacto da fome ampliada por uma inflação indecente, estão sem recursos e com a autoestima atingida também por uma pandemia que exaure as resistências psicológicas.
Os conservadores que porventura desautorizem a extrema-direita temem a violência, por enquanto a única arma eficaz demonstrada pelo genocida.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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