//FERNANDO PESCIOTTA// Tortura e genocídio



Como bem disse Lula à jornalista Miriam Leitão, não é necessário concordar ideologicamente com alguém para manter uma relação de respeito e humanidade. E disso a família Bolsonaro é incapaz por diversas razões.

A manifestação de Eduardo Bolsonaro sobre a tortura sofrida por Miriam Leitão na ditadura militar causou revolva em muita gente. Zombar de uma mulher naquelas situações é coisa apenas de gente doente da alma.

Mas, em se tratando de Bolsonaro, o que é ruim sempre pode piorar. Nesta terça-feira, o chapeiro disse num programa de extrema-direita duvidar que Miriam tenha sido torturada, já que não há fotos, vídeos, testemunhas.

Um boçal. Os bolsonaristas louvam a tortura, pregam em favor do chefe da força-tarefa terrorista que matou e torturou, mas quando não lhes convêm os fatos, partem para a violência da negação absurda. Se acham lindo a tortura, por que Míriam Leitão não foi torturada?

Definitivamente, Bolsonaro despreza a vida, despreza a humanidade. Não só pela defesa do regime assassino que resultou do golpe militar.

Basta ver o que foi feito na pandemia, quando seu único interesse foi ganhar um por fora na compra de vacinas.

São 661 mil brasileiros mortos porque Bolsonaro é um genocida, terrorista, assassino miliciano, e ensinou a rota do crime bárbaro a seus filhos.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

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