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Dois casos destacados pela imprensa e de sucesso nas redes sociais são tratados como chacota, mas revelam a gravidade da situação no País.
As compras de 35 mil comprimidos de Viagra e de 60 próteses penianas de dez a 20 centímetros para as forças armadas devem ser encaradas como corrupção, e não como piada.
Por mais que se possa querer imaginar que os produtos serão de fato utilizados pelos oficiais, é mais provável que as compras não passam de roubalheira explícita.
Motivado por denúncia de “desvio de função e superfaturamento de 143%”, o Tribunal de Contas da União abriu investigação da compra dos comprimidos de Viagra. É disso que se trata.
Quanto às próteses penianas, que custaram R$ 3,5 milhões aos cofres públicos, ainda não surgiram explicações plausíveis.
O episódio expõe outra faceta do governo bolsonarista. Tudo para eles é fálico. Em vez de roubar na compra de remédios para dor de cabeça, sugerem a compra de pênis falso e Viagra.
Nesse governo (?), o que não é fálico é sigiloso. A relação de Bolsonaro com os pastores que roubam no MEC está escondida sob o argumento de que a revelação de seus encontros no Planalto é sensível à segurança do genocida.
A desculpa foi dada pelo general Heleno.
Segundo o ex-ministro da Educação Abrahan Weintraub, a entrega do dinheiro do MEC para os esquemas de desvio foi uma orquestração do general Luiz Eduardo Ramos, então chefe da Casa Civil.
Estes dois casos, as atuações dos generais Ramos e Heleno, são mais uma comprovação de entrosamento entre militares, “religiosos” e o Centrão nos esquemas de corrupção de Bolsonaro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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