//FERNANDO PESCIOTTA// Justiça para Lula



Analistas concordam que uma das razões de a economia brasileira patinar é o andar para trás dos investimentos em infraestrutura.

Além da falta de vontade do poder público, que abdicou de fazer obras, não há mais empresas de engenharia de porte capaz de tocar qualquer projeto mediano no País.

A engenharia brasileira, que já foi referência no mundo, exportada para todos os continentes, foi aniquilada pela Lava Jato conduzida por Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

Era a mesma Lava Jato que contava com a simpatia da chamada “grande” imprensa. Espetaculosa, a operação tinha objetivos muito claros: defender interesses dos EUA e atingir Lula.

Mentiras eram contadas como fatos, erros jurídicos grosseiros foram cuidadosamente pensados e absorvidos com naturalidade. Valia tudo para prender Lula.

Não se trata de opinião. Depois do STF reconhecer os abusos e crimes cometidos por Moro, agora é o Comitê de Direitos Humanos da ONU que considera que Lula teve seus direitos políticos violados em 2018, que os vazamentos de suas conversas com Dilma Rousseff foram criminosos, que Lula é inocente e foi vítima de abusos da Lava Jato.

A “grande” imprensa, porém, como de costume, não deu à notícia nem undécimo do destaque concedido às arbitrariedades da Lava Jato. Essa mesma imprensa que exige mea culpa do PT em nenhum momento reconheceu que errou desgraçadamente no noticiário da Lava Jato.

Dar destaque à decisão da ONU sobre Lula seria uma forma de pedir desculpas a seus leitores, razão de ser de qualquer veículo de comunicação.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

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