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As pesquisas de intenção de voto estão sendo recebidas por analistas e cientistas políticos como confirmação de falta de espaço para um candidato da chamada terceira via.
As candidaturas de Lula, que lidera a disputa, e Bolsonaro estão consolidadas. A menos que ocorra uma catástrofe, dificilmente sofrerão algum tipo de mutação. Pode até haver alguma oscilação porcentual, mas chegarão firmes em outubro.
Uma das razões para o fracasso da terceira via é a falta de estrutura e de preparo daqueles que se diziam ser as novas lideranças políticas do Brasil.
A partir dos protestos incentivados de 2013, o País deu impulso a um grupo imaturo e despreparado para tentar conduzir a política.
Muita gente foi artificialmente inflada.
Influenciadores de redes sociais e youtubers subiram nos palanques do golpe contra Dilma Rousseff. Foram úteis para o ecossistema político conduzido por empresários interessados em nunca perder o controle do destino da nação, mas não passaram disso.
Alguns ainda conseguiram esticar a onda até 2018 e se elegeram, trazendo junto o esgoto bolsonarista.
O presidente, porém, miliciano profissional e usurpador da estrutura pública há mais de 30 anos, soube se livrar de gente como Mamãe Falei, Janaína Paschoal, os donos do Novo, o bobão do Moro, MBL e demais aventureiros. Passou a reinar sozinho nesse bloco direitista, conservador, atrasado e golpista.
As pesquisas indicam que os eleitores estão pouco dispostos a mudar de candidato até outubro, muito provavelmente por não verem alternativa a Bolsonaro, pois no caso de Lula pode-se dizer tudo, menos que não tenha preparo para ser uma liderança incontestável.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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