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Mais uma empresa engrossa a lista de desistências do Brasil de Bolsonaro. Depois de Ford, Samsung, UnitedHealth e tantas outras, chegou a vez da Changi.
Trata-se de uma companhia de Cingapura, uma das maiores do mundo no seu segmento, que tinha a concessão do Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro.
A Changi alega inflexibilidade das autoridades brasileiras na gestão contratual. Queria descontos nas outorgas (pagamento pela concessão) alegando ter acumulado prejuízo de R$ 7,5 bilhões durante a pandemia.
Na verdade, o governo queria mesmo a devolução, porque com ela poderá resolver um outro problema, que é a privatização do Aeroporto Santos Dumont. O Estado do Rio temia que estando os terminais sob controles diferentes poderia haver uma concorrência predatória.
Agora, os dois terminais deverão ser licitados juntos, para um único dono.
A desistência, dessa vez, não tem como culpado apenas o governo inepto de Bolsoguedes. Aqui, há outras explicações.
Inicialmente, o Galeão fora concedido para a Odebrecht, que tinha a Changi como minoritária e a especialista na operação. E aí entra novamente o efeito nocivo da Lava Jato. Ao acabar com as empresas, a operação trouxe grandes problemas econômicos e sociais para o País.
O Galeão é só mais um exemplo de como a ação politizada e tendenciosa da Lava Jato deu ruim para o País.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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