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Especialistas e secretários de Saúde sugerem a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19. O Ministério da Saúde resiste alegando que não dispõe de dados para sustentar a medida.
Óbvio, o Ministério da Saúde não dispõe de dados de nada há muito tempo, abdicou de combater a pior pandemia da história.
Em abril de 2020, quando as primeiras vítimas fatais foram confirmadas no Brasil, e o mundo já vivia o tormento da pandemia, Bolsonaro determinou ao Ministério da Saúde que suspendesse a divulgação de todos os balanços. Nada de alardes, deixemos as pessoas morrerem.
Não que Henrique Mandetta seja um exemplo de político com empatia com a causa pública, mas revelou-se um profissional atento às obrigações básicas de um médico. A orientação do governo foi a causa de sua saída.
Se sabemos que o Brasil acumula mais de 630 mil mortos de covid-19 e que 70,4% da população tomou duas doses da vacina, é graças aos dados das secretarias estaduais de Saúde compilados por um pool de veículos de imprensa.
A depender do Ministério da Saúde de Bolsonaro, o País nem teria a vacina. Até hoje, com todas as demonstrações de sua eficácia, o genocida prega contra o imunizante.
O ministro Marcelo Quedroga acaba de ser convocado pelo Senado para explicar nota técnica da pasta defendendo tratamento sem eficácia e acusando a vacina.
A OMC alerta para o fato de o Brasil ainda responder pelo terceiro maior número de mortos, com uma média diária de 765 óbitos. Na semana passada, perdeu apenas para EUA e Índia.
Além da quarta dose, é necessário convencer os ignorantes que teimam, com a ajuda do governo Bolsonaro, em resistir à vacinação. Sem isso, vamos colecionar mais cadáveres e esticar a pandemia, com a ajuda do ministério da morte.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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