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Com a alta da taxa básica para 10,75% ao ano, o Brasil voltou a ter os maiores juros do mundo.
Apesar disso, a inflação ainda não perdeu fôlego. O custo para o consumidor é alto. Acessar o crédito fica bem mais caro, e poupar, muito difícil.
Para quem consegue uns trocados no final do mês, a recomendação é o investimento em renda fixa, mesmo que a renda variável – essencialmente as ações, ofertadas na Bolsa de Valores – até aqui acumulem alta de 7% no ano.
Para o pequeno poupador, que busca algo fácil na sua conta bancária, a alternativa mais usada no Brasil é a caderneta de poupança.
Esta, porém, deverá ter neste ano o pior desempenho de todas as aplicações, em torno de 6%. A depender da variação dos preços ao longo do ano, vai perder para a inflação.
Vida muito mais fácil têm os militares. Em meio a um Orçamento cada vez mais apertado para áreas como Saúde, Educação e Infraestrutura, o Ministério da Defesa consegue até aumentar seus gastos.
A Defesa tem reserva de R$ 8,7 bilhões para investimentos, o equivalente a 20,7% dos R$ 42,3 bilhões autorizados para este ano.
Na prática, a cada R$ 5 em investimento orçamentário, R$ 1 está carimbado para a área militar. Não vai faltar picanha, filé mignon e cerveja nos rega-bofes dos quartéis.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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