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Puxada pelos alimentos, a inflação medida pelo IPCA iniciou o ano com alta de 0,54% em janeiro, o maior índice para o mês desde 2016.
No acumulado de 12 meses, o IPCA acelerou, indo para 10,38%, ante 10,06% em dezembro.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo IBGE e reforçam a percepção de que o cenário é de pressão inflacionária.
Mais do que isso, segundo economistas, estamos num processo de inflação disseminada, com altas fortes em alimentação no domicílio, o que é pior para os assalariados, bens industriais e serviços mais sensíveis à atividade econômica.
No jornal O Globo, Miriam Leitão concorda com a tese de inflação disseminada e acrescenta que a situação é pior para os mais pobres. Diz, ainda, que “o pior está por vir, pelas propostas populistas e bombásticas que estão no Congresso, todas lesivas”. E todas assinadas pelo governo, que só pensa na eleição.
No UOL, o jornalista e economista José Paulo Kupfer considera que o recuo do IPCA em janeiro, na comparação com os 0,73% de dezembro, é pontual. Segundo ele, a inflação volta forte neste mês.
Para fazer frente à inflação, os brasileiros estão adiando viagens e cursos e cortando TV paga e cerveja, relata a Folha.
No Norte e Nordeste, 38% dos jovens de 15 a 29 anos estão sem trabalho e sem estudar. São os chamados “nem-nem”. O que chama atenção é que esses jovens das duas regiões somam 28% dessa faixa etária no Brasil, num claro sinal que no Norte e Nordeste a situação é ainda bem pior.
Diante de tão dura realidade, o que se vê é um governo sem propósitos, refém das vontades do Centrão e destinando recursos aos militares.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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