//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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A começar pela Capital, São Paulo é um Estado bem esquisito. Com uma população de 44 milhões de habitantes e a maior arrecadação do País, tem uma concentração de gente conservadora.
Os países que mais se desenvolveram no pós-guerra foram aqueles que deram espaço para criatividade e inovação.
Ver uma grande cidade alemã, francesa ou italiana, para citar apenas alguns exemplos, é a oportunidade de oxigenar ideias. Faz bem para a alma ver como o homem criativo e moderno pode transformar o mundo, construindo um ambiente de convivência social com harmonia entre o passado e o presente.
São Paulo tem lapsos de inovação, mas seu perfil predominante é conservador e retrógrado, em todos os aspectos. No político, porém, é onde a coisa é mais feia. Historicamente, o Estado vota em criaturas estranhas, e o que vem por aí é ainda mais assustador.
Tudo indica que o governo do Estado será disputado por gente como Rodrigo Garcia, Tarciso de Freitas, Abrahan Weintraub, Mamãe Falei e Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Prefiro a morte do que morrer.
Como se isso não bastasse, agora o senhor das mortes diz que a ministra Damares Alves, aquela que vê Jesus na goiabeira, pode ser candidata ao Senado pelo Estado. Desesperador.
A população daqui votou em Jânio Quadros e até o fez prefeito da Capital quando todo mundo sabia o tamanho de sua loucura e estupidez.
O Estado deu a maior votação para Fernando Collor de Mello em 1989 e praticamente elegeu Bolsonaro em 2018. Não preciso falar mais nada.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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