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Não bastassem as 620 mil vítimas fatais da covid-19 desde o início da pandemia, o Brasil assiste ao aumento do número de mortes, o maior total desde 12 de novembro, no 14º dia seguido de recorde de casos.
Síndrome respiratória aguda grave está em alta em 25 dos 27 Estados e em seis deles e no Distrito Federal as UTIs têm mais de 80% de ocupação.
Alguns dados ajudam a explicar a situação, a exemplo do fato de que 1,3 milhão de ignorantes de 12 a 29 anos não voltaram para tomar a segunda dose da vacina apenas no Estado de São Paulo.
Diante de uma pandemia que já dura dois anos e ceifa a vida de tantos brasileiros, atormenta o serviço de saúde e traz dificuldades para tanta gente, nunca se viu um gesto de humanidade e civilidade de Bolsonaro.
Tudo o que ele fez até aqui foi zombar das mortes e do sofrimento alheio e sabotar a vacinação. Tem um comportamento desumano, o que não é nenhuma novidade, convenhamos.
Bolsonaro é o senhor das mortes, defensor de torturadores, miliciano.
O que estranha é a decretação de luto oficial pela morte do excremento que atendia pelo nome de Olavo de Carvalho. O astrólogo apontado como guru da famiglia se foi porque era um canalha negacionista.
Mas, vamos combinar, o genocida só publicou nota de lamentação e adotou o luto oficial, fatos inéditos na sua gestão marcada pelas mortes, para dar uma resposta aos fiéis da seita. Ele não está nem aí para a perda de ninguém.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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