//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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“Não olhe para cima” bate sucessivos recordes. Tornou-se o filme original da Netflix mais visto em uma semana, com 152.290.000 horas assistidas entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro em todo o mundo.
Com ótima atuação de Leonardo DiCaprio, o filme faz sucesso porque ironiza a guerra de idiotices que as redes sociais trouxeram ao mundo e ridiculariza gente estúpida como os negacionistas e terraplanistas.
Pode-se dizer que o filme é tão bom que Bolsonaro jamais o assistirá. Mesmo que ele fosse capaz de se interessar por qualquer coisa que exija raciocínio e reflexão, esse filme especialmente o deixaria constrangido.
“Não olhe para cima” é oportuno por mostrar as consequências que o descrédito na ciência pode trazer para a vida humana. Retrata com humor como está difícil convencer pessoas de coisas banais.
É como ter de explicar para um ministro da Saúde que vacinação é essencial para proteger crianças e adultos de qualquer tipo de vírus. É como ter de explicar a presidentes que eles têm a obrigação de proteger sua gente, independentemente de credos, culturas e ideologias, e não matá-la.
A telinha e a vida real se embaralham. No filme é possível ver a estrutura presidencial se organizar para plantar fake news.
O filho da presidente fala as coisas mais incompreensíveis e desconexas. E até pelo tipo físico, parece que o personagem foi criado à semelhança de Carluxo.
Diria mais, o filme todo parece ter sido inspirado no Brasil bolsonarista, tão irracional e ignorante, onde uma deputada como Bia Kicis torna ilegalmente públicos dados sigilosos de médicos só porque eles defendem a vacina para crianças não morrerem e não matarem, e onde um general é conselheiro do presidente para questões de saúde.
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