A novela chegou ao fim. A PEC dos Precatórios, também chamada de PEC do Calote, foi finalmente aprovada pelo Congresso.
A PEC permite que o governo deixe de pagar dívidas e abre espaço para uma gastança desenfreada em ano eleitoral.
Uma das pressões de grupos políticos governistas é pela concessão de aumento salarial ao funcionalismo.
Paulo Guedes, que se lambuza no cargo de ministro da Economia falando o que o mercado financeiro quer ouvir e fazendo o que seu chefe manda, prefere privilegiar determinadas carreiras, como a de policiais federais e militares, claro.
A manifestação ocorre no mesmo dia em que a Polícia Federal fez uma suspeita ação contra Ciro Gomes.
Ao participar de evento na Fiesp, com os mais privilegiados empresários do País, Guedes disse que mandou fechar o escritório do FMI no Brasil porque se irritou com as previsões “erradas” do Fundo sobre a economia brasileira.
No mesmo evento, seu chefe disse, com nítido orgulho e profundo reconhecimento de ignorância, que trocou o comando do Iphan porque o órgão estava “atrapalhando” a construção de uma loja de seu amigo Luciano Hang.
Os dois casos ilustram o perfil do governo Bolsoguedes. Um governo autoritário que privilegia amigos. E todas as paredes de Brasília sabem que quando as relações não são republicanas, alguém está ganhando muito dinheiro de forma heterodoxa.
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