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Carlos Motta
Uma das primeiras coisas que me chamaram a atenção quando me mudei para Serra Negra, há quase nove anos, foi o estado lamentável de vários equipamentos públicos da cidade.
O Palácio Primavera, o Parque das Fontes, atrás da prefeitura, o Parque Fonte São Luís, o Discão, o estádio municipal de futebol, o Centro de Convenções, a Barragem... e por aí vai.
Com o tempo, alguns desses locais foram recuperados.
O melhor exemplo é o Discão, inteiramente reformado.
O pior, é o São Luís, que acabou de passar por uma reforma e está novamente caindo aos pedaços.
A prefeitura anunciou que vai reformar aquele anfiteatro que fica atrás do Palace Hotel. Já está fechado há um bom tempo, assim como o Parque das Fontes.
Fui lá uma vez, estava com um cheiro de urina horrível. Dizem que foi usado pouquíssimas vezes e se transformou num ponto para uso de drogas e prostituição. E como banheiro, claro.
Fiquei pensando, ao saber dessa notícia, que destruir um equipamento desses, construído com dinheiro público, ou seja, nosso, porque seu uso foi desvirtuado, é como matar a vaca que está doente em vez de tentar curá-la.
Ora, a culpa pelo fato de um anfiteatro localizado no centro da cidade não ter sido utilizado para apresentações artísticas é da prefeitura, que o abandonou. E se, continuando o raciocínio, ele não foi usado porque não atendia requisitos para tal, a culpa é mais uma vez da prefeitura, responsável pelo seu projeto e construção.
Com dinheiro público, nosso, repito.
Essa linha de argumentação vale para os demais equipamentos culturais, esportivos e de lazer da cidade. Todos foram levantados com o nosso dinheiro. Todos deveriam, portanto, ter sido usados pela população e mantidos adequadamente pela prefeitura.
Se isso não ocorreu e se eles foram se degradando com o tempo ao ponto de se tornarem impróprios para o uso, isso se chama incúria, desleixo, negligência - escolha a melhor alternativa ou todas juntas.
Agentes públicos deveriam responder por isso judicialmente.
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Então, fui ao médico e me queixei: "Dr., estou com uma dor terrível no braço."
ResponderExcluir- Direito ou esquerdo?, ele perguntou.
- Direito, respondi.
- Sem problema, afirmou o médico.
Ele chamou a enfermeira, me deu uma anestesia e amputou meu braço direito. Sorrindo, me tranqulizou: "Problema resolvido. Agora seu braço não vai doer mais!"