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Fernando Pesciotta
O governo encaminhou ao Senado uma nova versão da PEC dos Precatórios com seis alterações em relação ao texto aprovado na Câmara. O relator da proposta as incorporou e acrescentou mais uma mudança.
As manobras deixam claro que o interesse do governo é exclusivamente a possibilidade de se fartar de gastar dinheiro no ano eleitoral, sem nenhuma preocupação com lastro fiscal.
Ou seja, o único objetivo é ter recursos públicos para tentar ganhar a eleição. O inominável foi eleito em 2018 sob o discurso da “nova política”, com ataques ao Centrão e prometendo fazer tudo diferente do que dizia ser o usual.
Nesse vale tudo, o que vale mesmo é o marketing para alcançar as massas. A estratégia passa pela venda da ideia de que o governo atende às necessidades da população. Como tudo envolvendo o inominável, porém, trata-se de uma falácia.
Para aprovar a PEC dos Precatórios, que libera cerca de R$ 100 bilhões para a gastança, o governo concorda até em tornar permanente o Auxílio Emergencial, que inicialmente terminaria em dezembro de 2022.
Não vai resolver muito, pois esse governo não sabe fazer política social mesmo quando teoricamente passa a se interessar por ela. O Auxílio, que começou a ser pago neste mês, além de todas as deficiências estruturais apontadas, não é suficiente para atender às famílias em extrema pobreza, com renda individual de até R$ 89 por mês.
São 15,06 milhões de famílias nessa situação. Pela cobertura atual do benefício, 558 mil famílias ficam no limbo.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a fome moderada atinge 24% da população brasileira. Ou seja, cerca de 50 milhões de pessoas.
Não será com esse governo que resolveremos esse e muitos outros problemas que atravancam o País.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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