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Fernando Pesciotta
Logo após a eleição de 2014, o derrotado Aécio Neves e seu entorno peessedebista deu a largada a um movimento que levou o Brasil a uma profunda crise institucional, com graves consequências econômicas e sociais. O resultado final desse processo foi o golpe contra Dilma Rousseff e a eleição do inominável.
Aécio Neves não só não aceitou a derrota como recorreu à Justiça eleitoral para contestar o resultado. Motivou o empresariado a dar um cavalo de pau na economia. O País rapidamente entrou em recessão.
Paralelamente, desde aquele período Aécio, que serviu de ponta-de-lança da direita, foi decepado por denúncias de corrupção. Seu cacife eleitoral esvaiu-se e a cadeira do senador e “quase” presidente da República deu lugar a um discreto deputado.
O papel medíocre do tucano ganhou visibilidade na votação da PEC do Calote na Câmara, que dá aval para o governo acabar com o Bolsa Família e colocar no lugar um programa eleitoreiro com data de validade – vai até dezembro de 2022.
Depois da pressão de Ciro Gomes, o PDT votou majoritariamente contra a PEC do Calote, mas ainda assim cinco deputados contrariaram a orientação partidária.
Houve defecções em outras legendas que se dizem de oposição. Vários deputados desses partidos, principalmente do PSDB, votaram com Bolsonaro, entre eles, como destaque, Aécio Neves.
Triste fim de Policarpo Quaresma.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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