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Fernando Pesciotta
São Paulo não é só a maior cidade do País, mas também reflete uma realidade que choca e que sintetiza o Brasil de 2021. Desgraçadamente, é uma amostra de como corremos o risco de piorar.
A capital paulista tem aspectos interessantes, como a pulsação cultural. Caminhar pelo elevado João Goulart aos sábados, domingos e feriados, por exemplo, é estar num museu a céu aberto. Tem a Bienal e diversos museus com entrada franca. Nesse aspecto, não deve nada a nenhuma metrópole.
Mas São Paulo tem infinitos problemas, de infraestrutura, sociais, na área de saúde, transportes e, infelizmente, uma péssima gestão desde 2017.
O centro da cidade se transformou num albergue a céu aberto. O número de pessoas em situação de rua triplicou desde 2016, para 40 mil. Fruto de uma fracassada economia de Bolsoguedes e de uma política social municipal decepcionante, o exponencial aumento da pobreza não recebe a devida atenção da prefeitura.
Pode-se dizer que a cidade está abandonada. Ruas esburacadas, escolas precárias – a gestão anuncia a privatização de CEUs –, ônibus lotados. O atual prefeito, um desconhecido da maioria do eleitorado, herdou o cargo com a morte de Bruno Covas.
O prefeito começou a aparecer para o público em volta a denúncias de agressão contra sua esposa e suspeitas de desvio de dinheiro público na chamada “máfia das marmitas”. Inepto, acaba de mostrar um viés bolsonarista: é mentiroso.
O sujeito deu para deturpar dados e números para tentar valorizar sua gestão. Pode ser também um perfil de políticos do século passado, quando prevalecia a lógica do “falem mal, mas falem de mim”. Por isso, seu nome não deve nem ser citado. Merece o ostracismo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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