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Fernando Pesciotta
Enquanto o Palácio do Planalto reconhece que o preço do gás e da gasolina é um dos maiores problemas para o governo que pretende se reeleger, a inflação avança e “obriga” o Banco Central a tirar o ritmo da economia para pará-la.
Neste momento, o BC reconhece que não há nenhuma possibilidade, nem remotamente, de o IPCA ficar dentro da meta estabelecida para este ano, que é de no máximo 5,25%.
Será o dobro disso. A previsão do próprio BC é de a inflação bater em 10,2%. Analistas falam em 10,3%. Como todas as previsões ao longo do ano erraram para baixo, é capaz de ser pra lá de 10,5%.
Para o ano que vem, a meta é de inflação entre o piso de 2% e o teto de 5%. Já há 17% de chance de estouro do limite máximo.
O remédio pensado pelo BC é amargo: elevar os juros básicos de tal forma que afete a atividade produtiva.
Em ano eleitoral, pode significar a pá de cal que faltava no sonho bolsonarista.
Numa desesperada tentativa de evitar esse aperto, Bolsonaro sugere a criação de um "fundo regulador" para estabilizar o preço da gasolina utilizando dividendos da Petrobras.
Ou seja, em vez de remunerar o maior acionista, a Petrobras segura o preço do combustível. Em português bem claro, chama-se subsídio pago por todos os contribuintes, correspondendo a crime de responsabilidade.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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