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Fernando Pesciotta
Muita água ainda vai rolar, os debates nem começaram, mas a proposta de Orçamento do governo para 2022 rompe com promessas feitas por Bolsonaro.
Em ano de eleição, ele não terá recursos para ampliar o Bolsa Família, como prometeu. O salário mínimo não vai acompanhar a inflação.
Com o agravante da forte elevação da conta de luz, da gasolina na média de R$ 7 o litro e indicadores de perda de renda mesmo entre os empregados, tudo indica que o Orçamento caminha para ser desrespeitado.
Alguma brecha para ignorar o teto de gastos e jogar no buraco o equilíbrio das contas públicas será vislumbrado, desconfiam os investidores.
Ainda nesta terça-feira (31 de agosto), o Vigarista disse que vai tomar providências contra a alta da gasolina. Os agentes do mercado financeiro entenderam tratar-se de intervenção e as ações da Petrobras despencaram, levando a Bolsa a fechar em queda pelo segundo mês consecutivo.
Outro agravante que vai atiçar a meta fiscal é a crise na energia. Não bastasse o surgimento de nova tarifa, que elevará a conta de luz em pelo menos 8%, o ministro Bento Albuquerque, que já tinha dito para apagarmos as luzes de casa, foi à TV pedir para os brasileiros tomarem banho frio e não passarem a roupa.
E ainda tem bolsonarista dizendo que o Brasil corria o risco de virar uma Venezuela.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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