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Fernando Pesciotta
É difícil que um bolsonarista ouça e entenda o que se lhe quer dizer. Mas sempre vale a pena tentar.
Corre nas redes sociais a versão de que Bolsonaro comeu pizza na calçada de uma rua de Nova York, em pé, porque é espartano. Mentira, claro.
O genocida comeu pizza, provavelmente fria, porque está proibido de entrar em qualquer restaurante da cidade por não ter o passaporte da vacina contra a covid-19.
A imagem da comitiva em pé num beco nova-iorquino é ilustrativa, revela o pária que o Brasil se tornou.
Um chefe de Estado chega a uma das principais cidades do mundo, sede da ONU, e não tem nada mais importante para fazer do que comer uma fatia de pizza fria na rua?
A foto mostra uma comitiva bizarra. O que está fazendo ali, por exemplo, o presidente da Caixa? O que tem a ver o executivo de um banco essencialmente de poupança e contas populares com o evento da ONU em Nova York?
É uma inútil gastança de dinheiro público. Essa gangue, hospedada em hotel onde a diária custa R$ 10 mil, não tem a mínima noção de como se deve representar o Estado brasileiro, é totalmente despreparada.
Para completar o vexame, no dia seguinte, ao encontrar o primeiro-ministro britânico, Boris Johson, Bolsonaro levou uma bronca pública por não ter tomado a vacina contra a covid-19.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, foi mais direto: “Se não quer tomar a vacina, não incomode vindo aqui”.
A pizza ficou com gosto de sarjeta. Ao contrário do que tentam pregar os fiéis da seita, Bolsonaro comeu a pizza mais cara do mundo.
Não precisava gastar milhões do contribuinte brasileiro para comer pizza fria num beco nova-iorquino, poderia ficar no mercadinho de Brasília. Seria muito mais barato para o povo brasileiro, que ainda por cima não passaria essa vergonha.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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