Ainda repercute internacionalmente o “discurso” de Bolsonaro na ONU, prolongando o desgaste de imagem do País.
Forma (dizem que ele parecia uma criança primária lendo o texto) e conteúdo motivam críticas até de veículos considerados conservadores, como a Fox (EUA), SüdwestZeitung (Munique) e Le Figaro (França), só para citar alguns.
A fala virou chacota global. Humoristas divertem suas plateias mencionando o que disse Bolsonaro ao mundo.
Jornais americanos acrescentam que o dedo do meio mostrado pelo ministro Marcelo Queiroga em Nova York é o que o governo brasileiro deseja às pessoas.
O prefeito de Nova York, crítico recorrente do genocida, aproveita a situação para dizer a seus cidadãos que “não sejam um Bolsonaro” e se vacinem contra a covid-19.
A eleição na Alemanha neste domingo (26) deve aprofundar o isolamento brasileiro. O equilíbrio entre os candidatos nas pesquisas impede qualquer projeção, mas ganhe quem ganhar, será enorme a pressão para a Alemanha se contrapor ao desgoverno climático de Bolsonaro.
As relações com a maior economia da Europa são consideradas frias desde 2019 e no pós-Angela Merkel tendem a ficar geladas, dizem analistas europeus.
Bolsonaro não faz política externa pensando no País, mas nos interesses ideológicos de sua seita. Isso também pode ser crime de responsabilidade.
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