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Fernando Pesciotta
Falando a investidores estrangeiros em evento promovido por um banco suíço, o ministro Paulo Guedes repetiu que “todo esse barulho sobre instituições e democracia pode afetar nossa bem-posicionada economia”.
“Bem-posicionada” é por conta dele, pois a situação macroeconômica já era preocupante antes dos mais recentes devaneios de Bolsonaro.
Alta da inflação, crise hídrica, real desvalorizado e desemprego resistente constroem um cenário desafiador que ele consegue tornar ainda mais incerto.
Cresce entre analistas o temor de que a recuperação da economia possa ser mais fraca do que se imaginava. Há até indícios de recessão.
Os mesmos investidores e empresários que ajudaram a eleger Bolsonaro não confiam nele e nem na sua suposta redenção.
O recuo representado pela cartinha escrita por Michel Temer trouxe um alívio que não durou nem 24 horas.
A Bolsa caiu 0,93% na sexta-feira (10) e acumula duas semanas seguidas de perda, deixando a expectativa sobre a reação dos investidores nesta semana que, fato raro, começa sem ser impulsionada por latidos presidenciais.
Economistas falam até numa pressão inflacionária surpreendente, que ameaça o legado do Plano Real.
O descontrole de preços reflete especialmente a alta do dólar, causada pela crise política que atende pelo nome de Jair Bolsonaro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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