//ANÁLISE// Até a mãe

                                                                                                                                                                                                                  


Fernando Pesciotta


O centro de horrores no qual o bolsonarismo transformou o Brasil é exemplificado pelo fato de que um empresário falsificou a causa da morte de sua própria mãe para defender o assassino tratamento precoce contra a covid-19.

A declaração de óbito da mãe de Luciano Hang, Regina Modesti Hang, foi “fraudada" em nome de uma política de governo que visa enganar a sociedade.

No prontuário havia informação de que Regina começou a apresentar sintomas de coronavírus em 23 de dezembro e tomou o chamado kit covid antes de ir ao hospital.

Por sinal, hospital da Prevent Senior, rede que adulterou a causa mortis de outras centenas de vítimas da covid-19 e que, como no nazismo, usou esses pacientes como cobaias.

Após o óbito de Regina, Hang publicou um vídeo nas redes sociais lamentando que a mãe não tivesse recebido o tratamento precoce. Mentiu.

A morte de Regina é só mais uma prova de que o tratamento precoce preconizado por Bolsonaro na ONU é um crime que tem de ser punido com severidade.

Criminosos como Bolsonaro e sua gangue precisam ser alijados do convívio social.

O próprio genocida, mesmo sabendo que o ministro Marcelo Queiroga, com quem esteve por longo período, testou positivo para covid, cumprimentou e abraçou cerca de 50 pessoas em Nova York. É um delinquente, assassino.

De volta a Brasília, ficará cinco dias em isolamento, que para o bem da humanidade poderia ser eterno. 

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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