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Fernando Pesciotta
Os bolsonaristas insistem em aprofundar a crise institucional como resposta ao respeito à lei.
Nos últimos dias, especialmente na sexta-feira (20), os grupos de WhatsApp da seita fervilharam de ódio ao STF e a tudo que não fosse a defesa do genocida.
O estopim foi a operação policial ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes contra o cantor Sérgio Reis e outros terroristas que falavam em “invadir” e “tomar de qualquer jeito” a suprema corte.
O sinal para desencadear o ódio foi dado pelo próprio chefe da milícia, a partir da oficialização do pedido de impeachment de Moraes, que por hora tem chance zero de prosperar.
A fabricação artificial de crises institucionais infrutíferas afasta o País do enfrentamento dos problemas reais. A crise sanitária da pandemia, a inflação galopante e a paralisação das reformas necessárias devem integrar a agenda política. É hora de reordenar prioridades.
A afirmação é do ministro Gilmar Mendes, feita no Twitter. Ele insinua, portanto, que o bolsonarismo insiste em criar cortinas de fumaça para as graves situações vividas no País pela falta de governo.
Na prática, o Brasil está pagando o custo Bolsonaro, como classifica o UOL, com alta do dólar, da inflação, dos juros, do desemprego e da miséria.
O investimento externo despenca. A seca e a geada vão tirar R$ 60 bilhões do PIB.
A gasolina comum subiu para uma média recorde de R$ 6 o litro. Em quatro Estados, essa média foi para R$ 7.
O preço do prato feito acumula alta de 22,57% em um ano. A elevação é puxada pela disparada dos preços do arroz (37,5%) e das carnes bovinas (32,69%).
Economia, educação, saúde, social e ambiente passam por retrocesso. Não há avanço em nenhuma área. A pandemia teve uma gestão desastrosa.
É isso que se quer esconder.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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