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Fernando Pesciotta
O ministro Paulo Guedes reconhece que seu chefe é um estorvo. Ele disse que há impacto da crise política na economia e pediu “moderação” em nome da estabilidade.
Mas Guedes só reconheceu a destilação de ódio, tentativas de golpe e gestão pelo conflito para tentar justificar seu próprio fracasso.
Enquanto o Vigarista fazia as mesmas coisas que continua fazendo, mas sem que houvesse esbarrão no mercado financeiro, estava tudo certo. Guedes seguia caladinho aceitando desautorizações públicas.
Até quando acerta, porém, Guedes tropeça. Ao reconhecer que a crise política provocada por seu chefe é um desastre para a economia, disse que não perdeu o controle.
Com o chefe, aprendeu também a mentir. Reconheceu preocupações com questões fiscais, mas “os fatos e fundamentos” indicam que o governo segue fazendo o “trabalho certo”.
Tanto sabe que mentiu que logo após essas declarações o ministro confidenciou que pretende mandar ao Congresso a proposta de Orçamento de 2022 sem prever aumento do Bolsa Família.
A maior preocupação dos investidores e operadores do mercado financeiro atualmente nem é a cansativa tentativa de golpe de Bolsonaro, mas a escalada de gastos populistas que agravam ainda mais o descontrole fiscal.
Guedes mentiu também ao negar que os preços ao consumidor estejam fora de “dentro do jogo”.
Imóvel
Enquanto o Brasil queima em fogo criminoso e a questão ambiental foi para o beleléu, circula a informação de que o ex-ministro Ricardo Salles pagou R$ 12 milhões por uma mansão no ponto mais nobre do bairro dos Jardins, em São Paulo.
Salles é acusado de enriquecimento ilícito e de envolvimento com contrabando de madeira, entre outros crimes. Em tempos de bolsonarismo miliciano, não teve nenhum pudor em mostrar que de fato enriqueceu.
No ano passado, Flávio Bolsonaro deu o exemplo, comprando uma mansão em Brasília por R$ 6 milhões.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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