//ANÁLISE// De olho no bolso

                                                                                                                                                                                                        

                                                                                                                                                    


Fernando Pesciotta


Foram mais de 200 mil interações nas redes sociais, repercussão nos principais veículos de comunicação do Brasil e publicações na mídia mais relevante do mundo, outra vergonha para o País.

Assim se desdobra a revelação de que o presidente da República tem um histórico de roubar dinheiro público obrigando capachos a encenarem que eram funcionários parlamentares.

Um esquema passado de pai para filho. Os zeros todos herdaram a capacidade de desviar dinheiro pago pelo contribuinte para enriquecer a família.

Mais de 24 horas depois da denúncia feita pela ex-cunhada, nenhuma palavra do latrocida. Em vez de dar explicações a quem paga seu sustento, e vendo despencar sua popularidade, como mostra pesquisa CNA, Bolsonaro buscar medidas populistas.

Estendeu o auxílio emergencial não porque concorde com ele, pois a adoção do benefício foi uma iniciativa do Congresso, e contou com a resistência do governo e, pessoalmente, de Bolsonaro. Sua falta de empatia na pandemia sintetiza o que ele pensa dos outros.

A única preocupação de Bolsonaro sempre foi sua conta bancária. Essa foi a motivação para planejar explodir bombas quando era soldado, em atentados terroristas que causaram sua expulsão do Exército.

Sua conta bancária é a única motivação para querer estar no poder, com renovadas ameaças de golpe. Por isso não tem nenhum projeto de País.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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