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Fernando Pesciotta
Bolsonaro trabalhou com a ideia de que a imunidade de rebanho seria a melhor solução para o Brasil. Gastou R$ 16,6 milhões do dinheiro público em viagens para provocar aglomerações.
Bastava você, cidadão, tomar cloroquina e continuar se aglomerando. Se viesse a morrer, é porque morreria um dia de qualquer forma. E daí?
Vejamos a sequência de fatos que mais uma vez escancaram a estratégia do genocida:
Primeiro: Bolsonaro rejeitou a vacina ofertada pela Pfizer em 2020 sob a alegação de que o contrato era “leonino”. A oferta do laboratório foi pela metade do preço pago pelos EUA, Reino Unido e União Europeia.
Cada dose foi oferecida por US$ 10. Os demais países pagaram US$ 20.
Ou seja, ele nunca quis comprar vacinas.
Segundo: Bolsonaro é o maior influenciador digital da cloroquina no Facebook, com 11 milhões de interações e 1,7 milhão de compartilhamentos.
Em todo o mundo, nenhum usuário da plataforma provocou tanto engajamento ao citar o remédio, numa onda de desinformação.
Desde o início da pandemia, são 42 posts do genocida, ou 40% de todas as mensagens pró-cloroquina de maior reverberação no Facebook.
Terceiro: A Polícia Federal identificou que ao menos 1.045 acessos de contas bolsonaristas “inautênticas” partiram de órgãos públicos como a Presidência da República e o Exército.
Os policiais identificaram assinantes de redes privadas das quais partiram 844 acessos, incluindo uma provedora ligada a Michelle Bolsonaro.
Criou uma rede de robôs e perfis falsos para desinformar e preparar um golpe.
Ainda segundo a PF, os ataques bolsonaristas ao STF começaram quando a Corte colocou freios no genocídio planejado pelo Planalto.
Quarto: Em reunião realizada no Planalto em 2020, o genocida recebeu a sugestão de criar o “gabinete das sombras”.
A proposta foi feita pelo virologista Paolo Zanotto, segundo vídeo divulgado pelo site Metrópoles.
Precisa desenhar?
Militares tchutchucas
e seu mau exemplo
Ao não punir Pazuello, o comando do Exército ficou de quatro para o Planalto em troca de uns carguinhos, de um cerveja e picanha, como tchutchuca. Dá um perigoso exemplo desejado por Bolsonaro: insuflar as tropas e, principalmente, as polícias militares para cometerem a mesma indisciplina.
Desde que assumiu, o genocida sonha em ter uma Gestapo para chamar de sua. Ela está cada vez mais bem estruturada.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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