//ANÁLISE// A família Bolsonaro e a corrupção da vacina

                                                                                                                                                                                                  

                                                                                                                                                    


Fernando Pesciotta



A cada dia ficam mais claras as razões de Bolsonaro e seus fieis terem investido tanta energia, tempo e dinheiro em campanhas para propagar desprezo com o coronavírus.

O objetivo era o dinheiro que a turma pretendia ganhar com os esquemas. Daí a paranoia de Bolsonaro de repetir que governadores e prefeitos estavam roubando. Como diz o velho e sábio ditado, quem fala é que é.

A denúncia feita na CPI do genocídio pelo deputado Luís Miranda, amigo próximo de Bolsonaro, explicita uma criminosa ação de aliados do governo para ganhar muito dinheiro com a morte de 520 mil brasileiros.

Além da compra da Covaxin, num negócio bilionário, o grupo está roubando na compra de testes de Covid, denuncia Miranda.

Não se trata de casos isolados. Várias áreas do governo foram envolvidas na assinatura de contrato da importação da Covaxin, feito a toque de caixa. Parecer contrário da área jurídica foi ignorado.

A Precisa Medicamentos, intermediária da importação, elevou seus negócios em 600% no governo Bolsonaro, faturando R$ 1,67 bilhão. Antes de Bolsonaro, os negócios da firma com o governo eram de R$ 27,4 milhões, para fornecer preservativos femininos.

O empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, ganhou acesso a ministérios, embaixadas do Brasil e ao BNDES graças ao “apoio” que recebeu de Flávio Bolsonaro, aquele que comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília, o gênio que ficou milionário vendendo chocolate da Copenhagen.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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