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Fernando Pesciotta
Com a queda da massa salarial e o crédito crescendo acima de 10% no acumulado de 12 meses, o endividamento das famílias bate recordes consecutivos no Brasil.
Segundo o Banco Central, o nível de endividamento passou de 50% pela primeira vez em julho do ano passado e agora 58% das famílias brasileiras têm dívidas, o que atormenta o sono e inibe o consumo.
O cálculo do Banco Central, feito desde 2005, considera o estoque dos financiamentos das famílias com relação à renda em 12 meses.
Por óbvio, se alguém recorre a empréstimo bancário, mesmo que seja por meio do cheque especial ou do cartão de crédito, ou ao crediário é porque não tem dinheiro em caixa para honrar seus compromissos.
Com o aumento dos juros, essa dívida pode ficar impagável.
O estoque total de crédito para as famílias chegou a R$ 2,3 trilhões em março, aumento 12,1% em relação ao mesmo mês de 2020.
No mesmo período, a massa de rendimento do brasileiro, segundo o IBGE, foi reduzida em R$ 15,2 bilhões, somando R$ 212,5 bilhões em março. Resultado da falta de uma política econômica e da falta de gestão na pandemia.
O fator preocupante é que nenhum analista prevê a retomada do emprego e da renda no curto prazo. Se a economia bomba nas commodities e na Bolsa, a massa de trabalhadores vive a falta de perspectivas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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