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Fernando Pesciotta
A mídia reagiu com estranheza à declaração de Bolsonaro de que pediu ao ministro Marcelo Queiroga um parecer para desobrigar o uso de máscara por quem já foi vacinado ou contraiu covid-19.
A manifestação do genocida desencadeou forte reação de especialistas, se espalhou pela imprensa e invadiu as redes sociais.
Além de contrariar a recomendação sanitária feita em todo o mundo, a forma com que se referiu ao ministro chamou atenção. Ficou no ar o cheiro de óleo quente.
"Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é, e ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que foram vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar esse símbolo, que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado", disse.
Cobrado nas redes sociais para rejeitar a ordem, sob pena de pedir demissão, Queiroga disse que antes de tirar a máscara é preciso vacinar a população, mas não avançou além disso.
Mesmo os vacinados podem continuar transmitindo o vírus. Nenhuma vacina do mundo garante proteção imune total.
Enquanto o vírus estiver circulando, há possibilidade de doença inclusive entre os imunizados, ainda que as vacinas reduzam os riscos de ter um quadro severo de Covid-19 e de mortes.
Se Bolsonaro sabe disso e insiste na ideia, está tirando a máscara de presidente e assumindo o genocida que é, pregando a imunidade de rebanho por meio da morte em massa.
Mas chega na CPI, não tem coragem de assumir isso. Além de genocida, é covarde. E Queiroga assume que de fato é um banana.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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