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Fernando Pesciotta
Enquanto acusa a população brasileira de covarde e ofende até os mais de 261 mil mortos pelo coronavírus, Jair Bolsonaro mantém resguardadas suas ações em família e o enriquecimento ilícito, além de vários outros crimes.
Ao que tudo indica, a compra da mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro pode ser parte de uma manobra para pagar propina a um juiz do STJ que o livrou no escândalo das rachadinhas.
O então proprietário da mansão é Juscelino Sarkis e sua namorada é a juíza Cláudia Sílvia de Andrade.
Cláudia foi assessora de João Otávio de Noronha, o mesmo juiz que presidiu o STJ e tomou várias medidas que ajudaram a livrar Flávio Bolsonaro no caso de desvio de dinheiro público.
Foi Noronha que livrou o famoso Fabrício Queiroz. Como diria aquele personagem criado por Chico Anysio, quem não conhece o Queiroz, o cara que deposita muito dinheiro na conta de Michelle Bolsonaro?
Há poucos dias, Noronha foi o autor do primeiro voto a favor de Flávio Bolsonaro no julgamento do caso das rachadinhas, numa polêmica decisão do STJ que anulou a quebra de sigilo fiscal e bancário do filho do Messias.
Noronha tem uma longa lista de favores à família miliciana. Talvez por isso, ainda é cotado para uma vaga no STF.
Graças a esse relacionamento, Noronha foi várias vezes elogiado por Jair Bolsonaro. Com ele não tem mimimi nem frescura.
Como prêmio, o juiz vê o namorado de sua assessora vender uma mansão milionária, numa transação pra lá de suspeita e cujo pagamento é nebuloso. Depois de dizer que a operação estava concluída, o vendedor agora diz que Bolsonaro ainda lhe deve R$ 1,78 milhão.
Enquanto ofende os brasileiros e as vítimas da pandemia, Bolsonaro desvia a atenção dos seus crimes e da péssima gestão do governo. Não vê quem não quer.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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