//PANDEMIA// "Nosso sistema de saúde está colapsado", diz prefeito de Amparo

Carlos Alberto: "Amparo está numa situação muito grave e vamos agir, não tem outro caminho"


O sistema de saúde em Amparo entrou em colapso com o aumento exponencial da busca por atendimento médico de pacientes com sintomas de covid-19. Não há mais nos hospitais da cidade leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nem para pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde nem para os do sistema de atendimento médico privado.

A informação foi dada pelo prefeito Carlos Alberto Martins (MDB) depois de reunião com o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, por meio de áudio que circulou nas redes sociais dos municípios da região do Circuito das Águas Paulista.

“O nosso sistema de saúde está colapsado. Não há leitos nem do SUS nem da iniciativa privada”, afirmou Martins. “A situação está muito mais grave agora do que você pode imaginar”, acrescentou.

O Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra, não tem leitos de UTI.

A reunião com o secretário de Desenvolvimento Regional contou com os prefeitos de toda a região do Circuito das Águas Paulista. Martins informou que foram solicitados pelo menos mais 15 leitos de UTI para atender a população da região, que utiliza os serviços de saúde dos hospitais de Amparo.

Os prefeitos da região estão reunidos na manhã desta quarta-feira, 13 de janeiro, para decidir medidas emergenciais para serem adotadas em conjunto pelos municípios nos próximos dias.

 “O Estado de São Paulo está na fase amarela e Amparo está numa situação muito grave e vamos agir. Não tem outro caminho,” afirmou Martins, indicando que os prefeitos podem adotar medidas mais restritivas de funcionamento da economia.

“Peço a compreensão da população de Amparo, dos empresários, dos comerciantes porque precisamos fazer alguma coisa. Está muito, muito grave”, pediu.

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Comentários

  1. A região já não deveria ter retornado à fase vermelha há uns trinta ou quarenta dias atrás?
    No último trimestre de 2020 os então prefeitos não poderiam ter previsto essa situação e já ter tomado as medidas mais restritivas necessárias?
    Esperam o sistema colapsar para se reunir e ver que medidas serão tomadas?

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