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O protesto dos empresários, organizado via WhatsApp, sem autorização da prefeitura, prejudicou o trânsito na Rua Coronel Pedro Penteado |
Um grupo de cerca de 50 empresários, donos de bares, restaurantes e lojas, fez uma manifestação, neste sábado, 26 de dezembro, em frente à prefeitura, contra o decreto municipal que segue o Plano SP de combate à pandemia e obriga o fechamento dos estabelecimentos comerciais neste fim de semana e no próximo, devido ao aumento de casos de covid-19.
Além da manifestação, alguns comerciantes decidiram desobedecer ao decreto. A partir das 9h30 da manhã, parte das lojas, bares e restaurantes das ruas centrais da cidade já estava funcionando.
A concentração dos comerciantes em frente à prefeitura começou por volta das 10 horas. O objetivo era conversar com o prefeito Sidney Ferraresso (DEM) ou algum representante da administração municipal, na tentativa de reverter as determinações do decreto municipal.
“As autoridades municipal e estadual tomaram essa decisão de fechar o comércio depois que os empresários já haviam adquirido mercadorias para o fim de ano e estavam estocados. As contas vão chegar e não teremos como pagar”, afirmou o empresário Rafael Accorsi, presidente da Associação Comércio Forte.
Donos de bares e restaurantes também reclamam da desvantagem em relação aos hotéis, que continuam funcionando e com serviço de bar e restaurante. Um empresário que preferiu não se identificar considera injusta essa situação.
Já os donos de lojas avaliam que os riscos dos estabelecimentos são pequenos e que todos os empresários estão seguindo os protocolos de segurança. “O problema não está no comércio, mas nas residências, em que há encontro de famílias e aglomerações”, afirmou um deles.
O movimento foi organizado pelos comerciantes via WhatsApp na madrugada do dia 26 de dezembro, segundo o chefe da Guarda Civil Municipal, Marcelo Boccato.
Ele informou que os empresários não solicitaram autorização à Guarda nem à prefeitura para realizar a manifestação, que atrapalhava o trânsito na Rua Coronel Pedro Penteado. “Mas acho que vão se dispersar logo, porque o chefe de Gabinete da prefeitura deverá conversar com eles”, afirmou.
Além dos comerciantes, o movimento contou com o apoio e a presença de políticos, como o candidato derrotado à prefeitura de Serra Negra na eleição passada, Marco Bueno (Republicanos), os vereadores Roberto de Almeida (Republicanos) e Ricardo Fioravanti (PDT), que não se reelegeu.
O candidato a vereador derrotado nas últimas eleições Eder Câmara marcou presença carregando um pôster com a foto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Enquanto aguardavam a presença de um representante da prefeitura, alguns comerciantes gritavam palavras de ordem contra o fechamento do comércio e não perderam a oportunidade de hostilizar mais uma vez os profissionais da EPTV, gritando "fora Globo lixo”, como já fizeram anteriormente.
Por volta do meio-dia, o chefe de Gabinete, Wanderley Lona, conversou com os comerciantes e, segundo a assessoria de imprensa, reiterou que o decreto municipal será mantido e os estabelecimentos que descumprirem as determinações serão autuados.
As autuações só podem ser efetuadas, explicou a assessoria de imprensa, se houver flagrante descumprimento do decreto ou pelos fiscais ou por meio de denúncias feitas à Vigilância Sanitária. Segundo a assessoria de imprensa, haverá fiscais da Vigilância Sanitária circulando pelas ruas durante todo o fim de semana.
O decreto municipal, ao contrário do decreto estadual, não estabelece as determinações para o fim de semana após 1º de janeiro. Segundo a assessoria de imprensa, o atual prefeito Sidney Ferraresso vai decidir na próxima semana se baixa novo decreto determinando ou não o fechamento dos estabelecimentos entre os dias 1º e 3 de janeiro de 2021.
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