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Fernando Pesciotta
Havia me prometido, depois de mais de 15 meses sem férias, aproveitar o final de um ano bem do esquisito para me recolher por uns dias. Mas diante das mais recentes sandices presidenciais, me considerei provocado a fazer um último artigo para finalizar este 2020 e me despedir de você, leitora e leitor.
Num período natalino marcado por assassinatos de várias mulheres, incluindo uma juíza, todos de forma covarde e violenta, Jair Bolsonaro se calou. Seria, de fato, inimaginável que o psicopata tivesse alguma iniciativa em propor reforço da segurança ou uma legislação mais severa para esses casos. Tampouco poderíamos esperar alguma manifestação de carinho, afeto, solidariedade e pesar às famílias das vítimas.
Em vez disso, Bolsonaro optou pelas tradicionais agressividade, vilipêndio e boçalidade. Ele tem se esforçado em criar cortinas de fumaça para tentar ocultar seu medieval comportamento diante da pandemia, mas desta vez ultrapassou todos os limites de humanidade ao difamar a tortura sofrida por Dilma Rousseff nos porões da ditadura militar. A violência não foi suficiente para fazê-la abrir a boca diante daqueles covardes de farda. De forma corajosa e honrada, calou-se.
Não faz muito tempo, ficou popularmente famoso o vídeo, gravado por uma câmera de segurança, mostrando a corajosa reação de Bolsonaro quando dirigia uma moto e foi abordado por um assaltante, no Rio de Janeiro. Imediatamente entregou a arma que carregava na cintura e não esboçou nenhuma reação. Para um militar, uma atitude covarde e reveladora.
Todos os dias Bolsonaro e seus ministros militares se esforçam em denegrir a imagem das forças armadas. A covardia do passado se soma a novos atributos. São ignorantes, incompetentes, corruptos e pobres de espírito. Não quererem mais do que aproveitar a boquinha do cargo. O que indigna muita gente, além disso tudo, é a gramática tosca de Bolsonaro. Como pode alguém se formar na academia militar tão analfabeto?
Além de sexista, o cretino (perturbação patológica que impede o desenvolvimento mental) exaspera todos os limites da razoabilidade “no tocante a (sic) cuestão (sic) do coronavírus”. Caminhamos para 200 mil mortos e tudo que vemos é um presidente incentivando o contágio, fazendo pouco da vida das pessoas e projetando o País de forma vergonhosa.
Segundo define o dicionário Michaelis, idiota é o sujeito que demonstra falta de discernimento ou de bom senso, é estúpido, imbecil, tanso, ou a pessoa que se considera superior aos outros, arrogante, presunçoso.
Bolsonaro é tudo isso junto. Em suma, Bolsonaro é um grande idiota.
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Comentários
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Parabéns pelo texto. Impecável! Nunca odiei tanto uma pessoa como odeio o Bolsonaro. Ele é responsável por inúmeras mortes causadas por feminicídio, machismo, homofobia, racismo, etc. São danos imensuráveis que ele causou a todos nós e principalmente ao planeta.
ResponderExcluir#forabolsonaro