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Situação de risco 1

Cerca de 350 famílias serranas estão sem ou com dificuldade de acesso à renda. Além disso, 200 trabalhadores do município estão desempregados ou inseridos de forma precária no mercado de trabalho. Esses e outros dados de vulnerabilidade e de risco de famílias e cidadãos serranos dão uma ideia dos efeitos da crise econômica em Serra Negra.

Situação de risco 2

A fragilidade social e a ameaça de ruptura dos vínculos familiares também colocam cerca de 350 famílias em situação de vulnerabilidade. Outro fator de risco e fragilidade social é a falta de acesso a alimentos de qualidade em quantidade adequada, ou seja, insegurança alimentar, que atinge cerca de 100 famílias serranas.

Situação de risco 3

Entre os principais fatores de vulnerabilidade social no município ainda estão violações de direitos com risco de ruptura de vínculos, alta porcentagem de idosos, uso indevido ou excessivo de substâncias psicoativas, além de desemprego entressafras e desvantagens devido a deficiências física e mental. Para atender a essas demandas, a administração municipal mantém mais de 40 programas e benefícios, mas ainda precisa fortalecer o Cadastro Único para obter maior acesso e recursos de programas na área social dos governos federal, estadual e municipal.

Hospital de Amor

A segunda campanha de arrecadação de doações para o Hospital de Amor de Barretos será realizada no sábado, 5 de dezembro, na Praça João Zelante, das 8 às 18 horas. A iniciativa tem como objetivo compensar a perda de cerca de 20% das doações realizadas na primeira campanha em acidente com o caminhão que transportava as doações até Barretos. O idealizador da campanha ,Edivaldo Moreira Lopes, informou que serão aceitos todos os tipos de doações, em especial caixas de leite, garrafas de água e pó de café. “Precisamos da colaboração de todos porque hoje mais de 250 pessoas de Serra Negra fazem tratamento em Barretos”, afirmou.

Doações de sangue

O Hemocentro da Unicamp coletou 87 bolsas de sangue durante a campanha de doação realizada dia 24 de novembro, no Centro de Convenções. Essa foi a última campanha do ano, realizada em parceria com o Centro Espírita Joana D’Arc. A campanha recebeu 112 candidatos, quase a metade do número registrado na campanha anterior, em agosto, que bateu recorde em 15 anos, com a participação de 200 candidatos e 181 bolsas coletadas. Segundo os organizadores, as eleições municipais podem ter contribuído para a menor participação de voluntários. A próxima campanha será realizada em fevereiro.

Banheiro gratuito

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Maria Beatriz Spignardi Lucas, a Bia, informou que não está mais havendo cobrança pelo uso do banheiro no Alto da Serra. Ela respondeu a questionamento feito pelo promotor de Justiça de Serra Negra Leonardo Carvalho Bortolaço. Segundo Bia, a taxa chegou a ser cobrada de forma "equivocada" por parte dos proprietários do bar instalado naquele ponto turístico. Ela informou ainda que servidores públicos estão se encarregando da limpeza dos banheiros, três vezes por dia, "principalmente nos finais de semana e feriado, sem qualquer cobrança de taxa de uso".

Perto do descontrole

O aumento de número de casos de covid-19 no município segue a tendência do restante do Brasil e é preocupante. Do dia 25 de novembro até ontem, 2 de dezembro, foram registrados mais 26 casos da doença provocada pelo novo coronavírus, um aumento de 6,95% - eram 374 desde o início da pandemia e passaram a 400. Ontem, 24 pacientes estavam sendo tratados em casa e três se encontravam hospitalizados, dois deles leitos de UTI. Duas pessoas morreram vitimadas pela doença.

Desobediência

Os donos de bares e restaurantes da Praça João Zelante não estão muito dispostos a obedecer as normas sanitárias e de distanciamento previstas na fase amarela do Plano SP de enfrentamento da pandemia. Lotados nos fins de semana, temem queda no faturamento. Pelos critérios da fase amarela, os bares e restaurantes podem manter atendimento presencial somente ao ar livre ou em áreas arejadas, com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, em horário reduzido (10 horas), com consumo local até às 17 horas ou até às 22 horas, se a região estiver a ao menos 14 dias seguidos na fase amarela, e se seguirem os protocolos padrões e setoriais específicos.

Superlotação

A regressão da cidade à fase amarela do Plano SP, mais restritiva, causa problemas também para a rede hoteleira local, que segundo a Ashores, associação que reúne os estabelecimentos do setor, está com 90% de sua capacidade ocupada entre o Natal e o Ano Novo. É que pelas regras do Plano SP, na fase amarela todos os setores econômicos devem funcionar no máximo com 40% de sua capacidade. Pela lógica, para ficar dentro da lei, os hoteleiros terão de não só recusar, mas dispensar reservas já feitas.