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Fernando Pesciotta
Diante do impasse a partir da decisão do ministro Paulo Guedes de não usar recursos dos precatórios para bancar o programa que vai substituir o Bolsa Família, um novo imposto poderá ser criado.
A avaliação da ala política do governo é de que essa medida poderia avançar no Congresso sob o argumento de se tratar de um reforço para a política social.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, admitiu o novo imposto. Mas também sugeriu “flexibilizar” o teto de gastos.
Qualquer que seja a gambiarra, porém, só será decidida após as eleições municipais, o que evidencia que trará prejuízos para o contribuinte. E Jair Bolsonaro não quer estragar a campanha dos seus aliados.
Em São Paulo, por exemplo, Celso Russomano se alinhou com o bolsonarismo e não tem vergonha de dizer que vai adotar um pagamento social na cidade. É o populismo bolsonarista fazendo escola.
Bolsonaro aproveitou uma viagem ao sertão de Pernambuco nesta quinta-feira, 1º de outubro, para inaugurar mais uma obra do governo do PT e ser Bolsonaro raiz.
Além de dizer que nordestino “quando vê água parece que ganhou na Mega Sena”, pediu que os eleitores votem em candidatos comprometidos com Deus, pátria e família. Este, coincidentemente, é o lema do integralismo e revela o sincericídio do presidente.
O populismo de Bolsonaro está custando muito caro para o País. A economia não avança, ao contrário do desemprego e da precarização do trabalho. Temerosos com esses desatinos, os investidores fogem. Nem os apostadores querem ficar no Brasil. A Bolsa tem neste ano, até setembro, fuga recorde de R$ 88 bilhões.
O presidente do BC diz que os juros voltarão a subir se o governo furar o teto de gastos. A vacina de Bolsonaro contra tudo isso é a criação de mais imposto. Seja como for, quem vai pagar a conta é o cidadão... desempregado.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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