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Salete Silva
A partir desta segunda-feira, 27 de julho, as placas de sinalização das rotas turísticas começam a ser instaladas em Serra Negra na cidade pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.
As placas vão indicar pontos turísticos, fontes de água, cachoeiras, pousadas, pesqueiros, além das três rotas: Alto da Serra, Rota do Café e Rota do Queijo e Vinho.
As placas sinalizadoras e orientadoras dos pontos e rotas turísticas serão instaladas em diversos locais da cidade, incluindo as margens das estradas de acesso ao município.
A Prefeitura de Serra Negra está investindo R$ 94.457,43 nesse projeto, recursos provenientes do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (Dadetur).
Essa verba para investimentos em turismo na cidade foi liberada pelo Dadetur para o exercício de 2019. Os recursos do governo do Estado na área de turismo para Serra Negra somaram no ano passado R$ 971.899,59.
O valor repassado pelo Estado é inferior aos R$ 3.609.276,25 aos quais o município teria direito, mas que não foram liberados devido ao contingenciamento feito pelo governador João Dória (PSDB).
“Parte das placas sinalizadoras ainda está sendo configurada, mas as sinalizações referentes ao turismo rural, que já estão concluídas, começam a ser instaladas na próxima semana”, informou a secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Serra Negra, Maria Beatriz Spignardi, durante a reunião do Conselho Municipal de Turismo de Serra Negra (Comtur), realizada em 23 de julho.
A expectativa da secretária e das autoridades municipais responsáveis pelas obras é que todas as placas sinalizadoras sejam instaladas até meados de agosto.
“Não há estância nenhuma com um projeto de sinalização similar”, afirmou o presidente do Comtur, Achiles Mantovani Neto. “Vai dar um colorido diferente em Serra Negra. Parabéns, aos criadores da logomarca, que modernizaram a comunicação da nossa cidade”, acrescentou.
Pontos Turísticos
As obras de revitalização do Parque Represa Adib João Dib (Santa Lídia) deverão ser as únicas a atrasar em relação ao cronograma de término dos projetos de revitalização de pontos turísticos do município, executados com recursos provenientes do governo do Estado para a área do turismo.
O projeto de revitalização da represa Santa Lídia recebeu R$ 245.845,75 do governo do Estado no ano passado para a construção de portal de entrada, instalação de alambrado de fechamento, criação de rampa de acesso, novo bolsão de estacionamento, quadra de beach tênis e áreas de convivência, entre outros.
As obras, com previsão de término até 8 outubro de 2020, estão atrasadas em virtude de problemas enfrentados com a empresa contratada, informou Ricardo Fávero Minosso, conselheiro, representante da Secretaria de Obras e Infraestrutura no Comtur.
“Possivelmente estamos caminhando para um rompimento contratual com a empresa, porque eles não executam a obra”, afirmou Até agora, a empresa só concluiu a etapa referente aos recursos repassados pelo Estado para o exercício de 2018.
Ainda não há uma definição das medidas que deverão ser adotadas pela prefeitura para a substituição da empresa contratada por licitação pública. Como a ordem de serviço foi dada há mais de 60 dias, explicou Minosso, não seria possível convocar o segundo colocado.
Além disso, o segundo colocado teria de aceitar as condições oferecidas pela empresa vencedora da licitação. Ainda sem definição para a solução do caso, sua estimativa é de um atraso mínimo nas obras de 60 a 90 dias.
Cerca de 65% das obras de revitalização do Parque Fonte São Luiz, informou Minosso, já foi executado. O prazo de término da obra está previsto para meados de agosto.
O Dadetur repassou, no exercício de 2019, R$ 331.496,36 para a reforma do Parque São Luiz, que prevê regularização e alargamento dos passeios, reforma do riacho e cascata, reforma de quiosques e recuperação de sanitários, entre outros.
A revitalização do Alto da Serra também deverá estar concluída até o fim de agosto. A prefeitura investiu R$ 300 mil, também repassados pelo Dadetur, para a área de turismo, em instalação de sanitários e sala de apoio em contêineres, construção de dois mirantes e instalação de playground, entre outros.
As crises sanitária e econômica causadas pela pandemia do novo coronavírus provocaram forte redução nas receitas municipais, informou Minosso. Além disso, as empresas contratadas pela prefeitura, ele explicou, estão descapitalizadas e com dificuldades de cumprir os contratos no ritmo desejado e nos prazos estabelecidos.
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