//PANDEMIA// Secretário estadual não quer que turistas venham a Serra Negra

Deslocamentos não devem ser estimulados, diz documento do governo do Estado

O secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinicius Lummertz, em reunião virtual com o prefeito de Serra Negra, Sidney Ferraresso (DEM), e outros chefes de Executivo paulistas, fez um apelo para que eles não estimulem a ida de turistas para suas cidades, por causa da pandemia do covid-19.

Nota da assessoria de imprensa da prefeitura ressalta que na reunião foi apresentado aos prefeitos documento no qual a Secretaria de Turismo de São Paulo esclarece que “durante as cinco fases do Plano São Paulo os hotéis podem permanecer abertos, com a adoção de protocolos recomendados, no entanto nos meses da fase de resposta/transição (junho e julho) deslocamentos no Estado de São Paulo não devem ser estimulados, pois a prioridade é a reabertura gradual e segura das atividades”. 

Em Serra Negra, informa a assessoria de imprensa da prefeitura, o funcionamento de hotéis, pousadas, chalés e similares estava proibido até 31 de maio por decretos municipais. Com a publicação do Decreto nº 5052/2020, de 22 de maio de 2020, que flexibilizou o funcionamento das atividades econômicas no município a partir de 1º de junho, o atendimento ao público para os estabelecimentos de hospedagem também foi restabelecido, porém com permissão para atender com apenas 30% da capacidade, além da obrigação de seguir uma série de protocolos. 

A nota enviada à imprensa pela assessoria de imprensa explica que "tanto no próprio decreto quanto em todas as divulgações da prefeitura foi destacado que a retomada das atividades se deu para evitar o colapso econômico e estancar o aumento do desemprego, uma vez que o enfrentamento à pandemia no município está sob controle".

O texto faz, porém, um alerta: “O relaxamento, o desdém ou qualquer ação que indique desrespeito ao momento que vivemos, poderá nos levar a muitos passos atrás e a prefeitura não hesitará em tomar medidas restritivas novamente se houver indicativos de que a retomada gradual está influenciando em números negativos no sistema público de saúde.”

 O prefeito Sidney Ferraresso, diz  a nota da assessoria de imprensa, está solicitando "prudência na divulgação dessa reabertura". Segundo ele, “não podemos esquecer que ainda estamos em quarentena e a reabertura foi para salvar empregos e os estabelecimentos trabalharem apenas com o essencial, de forma limitada, em seus respectivos segmentos". Ele lamenta que "infelizmente vimos algumas divulgações em redes sociais chamando os turistas como se estivesse já tudo normal", esclarecendo que "nenhuma ação de marketing chamando turistas partiu da prefeitura e ainda não é o momento para isso”.

O prefeito reiterou ainda, de acordo com a assessoria de imprensa, que além de não estimular qualquer situação que possa gerar aglomerações, os estabelecimentos precisam estar atentos para que o decreto não precise ser revogado. “Todos devem respeitar as medidas de prevenção e protocolos estabelecidos no decreto e tomar os devidos cuidados, caso contrário, como já deixamos bem claro, se não houver colaboração dos empresários e da população, teremos que restringir novamente as atividades”,  afirmou.

Comentários

  1. HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ !!! HIPÓCRITAS! NO MÍNIMO! Fim de semana passado todo mundo aglomerado, sem mascaras nem fiscalização! SHOW DE HORRORES E DE MENTIRAS OFICIAIS!

    ResponderExcluir
  2. Pelo amor. O que vimos este fim de semana foi um circo de horrores. Gente se acotovelando em mesas de bares, comendo é bebendo, óbvio, sem máscaras, como não poderia deixar de ser. Dá medo pensar no resultado que pode ter tudo isso. Fiscalização? Eu vi, todos viram, a fiscalização não. A GM não. Hotéis fechados já eram alvos de turistas, abertos são um convite claro. Se não viram o número de pessoas em praça pública, imagine o número de turistas dentro dos hotéis. A esse texto dou o nome de HIPOCRISIA.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.