//CRÔNICA// Essa fruta chamada jambo



A professora aposentada 
Mara Roselaine Pinto da Fonseca está 
viajando pelo Brasil. Suas crônicas
nos contam um pouco dessa experiência

Mara Roselaine Pinto da Fonseca

Não são  apenas as comidas salgadas que cativam os turistas que chegam em Maceió. A culinária nordestina é formada de uma grande variedade de doces também. Desde os mais simples bolos da deliciosa macaxeira, como o irresistível doce de jambo, com a sua aparência sofisticada.

Nos restaurantes por aqui, onde você pode encontrar as mais variadas comidas típicas da região, é comum observar as compotas de vidro repletas desse doce muito gostoso. A cor vermelha brilhante atrai a atenção desde o primeiro instante em que você debruça o olhar a essa gostosura. E fica difícil não querer repetir várias vezes essa delícia.

Conhecido como jambo-rosa ou jambo-vermelho, essa fruta abundante por esta região atrai os mais variados paladares. As árvores imensas, altas e repleta de galhos compridos, carregam essa fruta maravilhosa que me encantou tanto pela beleza do formato e da cor como o cheiro doce envolvente que exala das folhas verdes fresquinhas .




As feiras


A questão não é só apreciar as maravilhas excepcionais das praias e de todo esse litoral majestoso e imponente. Mas a possibilidade de você se deparar com uma cultura diferenciada e riquíssima que nos envolve ao percorrer as feiras diversas espalhadas pelas cidades do interior do Nordeste e principalmente a de Maceió, com a qual me encantei.

É uma oportunidade única de mergulhar nas raízes culturais desta terra, conhecendo as diversas obras de arte confeccionadas à mão. Com uma variedade de materiais próprios desta região, os diversos artesãos produzem desde utensílios domésticos simples, como peças criativas com adornos e adereços ricos em cor e expressão.

Ao  deparar com tanta diversidade me encantei não só pela beleza e facilidade como são confeccionados, mas o tanto de carinho que imprimem nessas obras. Essas pessoas criam com facilidade qualquer coisa, perpetuando nessas peças um desejo comum de todos eles, de cativar a todos nós. Não há como resistir. E acabamos sempre trazendo algumas delas na mala.



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