//CIDADE// A Festa Italiana vai ser terceirizada?

Ricardo e Roberto: entidades assistenciais precisam da Festa Italiana

Um requerimento pedindo informações da prefeitura, de autoria dos três vereadores oposicionistas - Roberto Almeida (PTB), Ricardo Fioravanti (PDT) e Leandro Gianotti (PV) - sobre se ela vai promover ou não neste ano a tradicional Festa Italiana, provocou uma prolongada discussão na sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira, 19 de agosto.

Quem primeiro falou em defesa do requerimento foi Roberto Almeida, que informou os outros vereadores de que havia sido alertado pelas entidades assistenciais da cidade que são beneficiadas pela festa de que neste ano o evento seria terceirizado, pois a prefeitura não tinha verba para realizá-la. Ele argumentou que elas dependem da verba arrecadada para ajudar em sua manutenção. 

Ricardo Fioravanti informou que estava de posse de um áudio do diretor municipal de Cultura, Francisco Bertan, o Chicão, no qual ele dizia que o prefeito Sidney Ferraresso (DEM) já havia decidido pela terceirização da festa neste ano.

O líder do governo na Câmara, Edson Marchezini (PTB), disse então que o diretor de Cultura não estava autorizado em falar em nome do prefeito e que o chefe do Executivo ainda não tinha sacramentado a sua decisão. 

Segundo informou Marchezini, o evento custaria cerca de R$ 15 mil, dos quais R$ 7 mil seriam destinados ao cachê do cantor Tony Angeli, que praticamente todos os anos se apresenta na Praça João Zelante, onde a Festa Italiana é promovida.

No ano passado, o evento foi realizado dos dias 7 a 9 de setembro, de sexta-feira a domingo. Neste ano, ainda não há uma data definida.

Por fim, os vereadores da situação decidiram se reunir com o prefeito, com o intuito de demovê-lo da ideia de terceirizar a festa. E o requerimento foi aprovado por unanimidade.

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