//SAÚDE// Uma luta sem trégua contra a dengue


Serra Negra intensificou nos últimos dias o trabalho de prevenção à dengue. Numa vistoria nos bairros Vila Dirce, Palmeiras, São Luiz e Posses para verificar possíveis focos foram encontradas larvas de mosquito. A amostra será encaminhada à Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para análise.

Este ano não foram registrados casos de dengue na cidade, embora tenham sido realizadas dez notificações, dos quais oito casos descartados, um em investigação e um positivo de cidadão residente em Pedreira, atendido em Serra Negra.

A vigilância está alerta em 2019 devido ao aumento das ocorrências de dengue na região. Pedreira é um dos municípios próximos com um dos maiores índices registrados. Somente nos meses de janeiro, fevereiro e nos 11 primeiros dias de março foram confirmados 66 casos de dengue em Pedreira, segundo a Secretaria de Saúde do município, que já considera os casos como um surto da doença. 

Uma das preocupações das autoridades de saúde da região é o registro de casos de dengue na região do tipo 2, banido da área há uma década. Campinas registrou no início deste ano o primeiro caso do tipo 2 em dez anos. Não há diferenças entre a dengue 1, 2, 3 e 4 no que diz respeito ao tratamento, aos cuidados clínicos e aos sintomas, segundo especialistas. 

Para a Vigilância Sanitária de Campinas, o maior cuidado e atenção com o tipo 2 se deve ao fato de ele não circular na região há muito tempo e a maioria das pessoas não está imune a esse vírus, ou seja, quem adoeceu por conta de outro tipo pode adoecer novamente, inclusive com maior gravidade. 

Segundo a Vigilância Sanitária de Serra Negra, a atividade de vistoria consistiu numa ADL (Avaliação de Densidade Larvária), conforme orientação da Sucen, que ocorre quatro vezes ao ano a cada três meses para medir o índice de larva.

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