O fechamento temporário do Conjunto Aquático Municipal Sebastião Carlos D’Andea Colchetti para obras de substituição do sistema de filtros das piscinas causou indignação entre frequentadores. O Viva! Serra Negra recebeu queixas de diversos frequentadores que querem saber por que esses serviços não foram realizados durante o inverno, quando as piscinas fecham por razões sazonais. A prefeitura comunicou a suspensão das atividades do conjunto aquático, mas não informou se há previsão de retomada. “As atividades serão retomadas tão logo o serviço for concluído”, diz o comunicado. O conjunto aquático foi reaberto no dia 8 de outubro e fechado no dia 21 do mesmo mês.
Sujeira e descaso
Um dos moradores questionou o descaso com a manutenção do Conjunto Aquático: “Tiveram todo o inverno para a manutenção da parte hidráulica da piscina, bem como os vestiários, que estão um lixo tanto por fora como interiormente”, afirmou. Ele disse ainda que falta limpeza nas salas, que os aparelhos da musculação são precários e que falta orientação para os frequentadores. “Acabou de abrir, fizemos exames para frequentar e fechou de novo”, reclamou. As queixas chegaram à redação do Viva! Serra Negra mesmo nesses dias de chuvas. “Vai chover por uns dias, mas logo vem o sol e o calor”, argumentou uma moradora.
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Mulher na cultura
A vereadora Anna Beatriz Scachetti informou, na sessão da Câmara Municipal de 3 de novembro, que Serra Negra já tem uma secretária de Cultura exclusiva, Lilian Franco. Mas segundo o site oficial da prefeitura, o secretário continua sendo Juliano Belini, que acumula o cargo de secretário de Turismo. "O orçamento de cerca de R$ 2 milhões para a cultura não é muito, mas dá para fazer bastante com ele", disse a vereadora.
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Mobilidade urbana
O 1º secretário da Câmara Municipal, Cesar Borboni, quer que o prefeito Elmir Chedid ou a empresa responsável pela formulação do Plano de Mobilidade Urbana apresente o documento aos vereadores para que, como disse na sessão do dia 3 de novembro, eles entendam o que está sendo proposto. O plano ainda está sendo feito, mas segundo Borboni, é preciso que os vereadores o conheçam para que possam compreender melhor as mudanças que vai propor na cidade.
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Audiência esvaziada
A audiência pública promovida pela Câmara Municipal em 30 de outubro para debater o Projeto de Lei 027/2023, que institui a nova Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento de Solo (aqui), reuniu menos de uma dúzia de pessoas, a maioria profissionais da área da construção. A maior parte do tempo foi usado pela arquiteta Lauanna Campagnoli, especialista em Planejamento Territorial da Geo Brasilis, empresa contratada em 2020 pela prefeitura para elaborar o projeto de lei que regula a divisão de terras urbanas para fins de construção, estabelecendo regras para loteamentos e desmembramentos, além de garantir infraestrutura básica e organizando a expansão urbana.
Coleta na pandemia
A arquiteta explicou que as informações e dados sobre o município que norteiam o Projeto de Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento de Solo foram colhidos durante a pandemia de covid-19. As audiências públicas foram realizadas de forma online e as principais fontes de informação da empresa para a elaboração do projeto foram integrantes de Conselho Municipais, como da Saúde, Educação e Turismo, além do então chefe de Gabinete e atual secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento, Wanderlei Lona.
Conflitos jurídicos
A arquiteta admite que entre os problemas já detectados está a necessidade de adequação do Projeto de Lei de Ocupação e Parcelamento de Solo ao Plano Diretor de Serra Negra, aprovado no ano passado pela Câmara Municipal. A empresa está recebendo sugestões da população por meio do site da prefeitura. A direção da Câmara Municipal pretende realizar pelo menos mais duas audiências públicas antes de colocar o projeto em votação. Apenas cinco dos 11 vereadores participaram da audiência: o presidente do Legislativo, Wagner da Silva Del Buono, Cesar Borboni, Renato Giachetto, Ricardo Fioravanti e João Ricardo Gallego.




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