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Agora sabe-se que antes mesmo de romper com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, o presidente da Casa, Hugo Motta, fez o mesmo com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante.
Mas, afinal, o que deseja um presidente de uma casa legislativa ao romper com os líderes das duas maiores bancadas, coincidentemente dos dois polos do espectro político?
É preciso colocar outra observação no contexto: os movimentos de Motta ocorrem no momento em que o miliciano é definitivamente preso, o que até aliados da extrema-direita entendem ser sua morte partidária e política.
A conclusão é de que Motta está tentando aproveitar essa conjuntura para criar um bloco com 275 parlamentares e se impor como força motriz do Congresso.
Não é à toa, portanto, que Motta faltou à cerimônia de sanção da lei de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A medida é de forte apelo popular, mas Motta não quis se vincular a ela porque já projeta seu papel de oposição.
O pano de fundo é 2026, mas com a instalação de um parlamentarismo na prática.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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