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Ao barrar a taxação de aplicações financeiras da faixa mais rica da população e dos bancos, o Congresso deu de bandeja ao presidente Lula a possibilidade de renovar a disputa de classe. Para Lula, ao derrubar a MP alternativa ao aumento do IOF o Congresso “derrotou o povo”. Acrescentaria Tarcísio de Freitas entre os vilões que protegeram a Faria Lima.
Contrariado, Lula quer que os “ricaços” paguem a conta. Ele tem muito claro que o centrão e Tarcísio de Freitas agiram para defender o mercado financeiro e a elite econômica brasileira. Por isso, fará de tudo para que esse pequeno grupo de poderosos e “ricaços” paguem a conta.
A ideia é fazer com que bancos e fintechs sejam taxados, não sem antes penalizar os deputados que impuseram a injustiça tributária. O governo vai, dentro da lei, cortar verbas para emendas parlamentares.
Lula receberá da equipe econômica um arsenal de possibilidades para garantir a arrecadação, para não abrir mão do investimento no social.
Por outro lado, o PT apresentou na Câmara um projeto de lei para aumentar a taxação do mercado de apostas de 12% para 24%.
Seja como for, o governo parece respaldado. Perfis apoiadores de Lula dominam o debate nas redes sociais. Com expressões como “Congresso inimigo do povo”, são mais de meio milhão de menções contra os deputados, ou 74% dos posts sobre o tema.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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