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Nos últimos meses, o governo Lula mudou muito a estratégia de comunicação, com mais agressividade, linguagem adequada aos públicos diversificados, mais jovem e focada nas redes sociais.
Mesmo entrevistas do presidente são recalibradas e migram para as redes, de forma a ampliar seu alcance e chegar aos alheios às mídias convencionais.
O ministro Sidônio Palmeira tem conseguido imprimir outro ritmo e outra pegada na comunicação, ajudado por fatos favoráveis e narrativas positivas.
Não existe muito segredo em comunicação. Nem milagres. Com elementos favoráveis e estratégias contemporâneas, dá para fazer um bom trabalho, com resultados satisfatórios.
Esse assunto está quicando na mídia, que explora muito o fato de o governo petista ter acordado para a importância das redes sociais e ter alcançado sucesso em procurar o público.
Ao contrário das exposições artísticas, especialmente a 36ª Bienal de São Paulo. É a bienal mais criativa que já vi, claramente adaptada ao perfil dos visitantes, proporcionando inúmeros espaços instagramáveis.
Mas os textos são um horror. Pedantes, com uma linguagem inadequada e fora do alcance da esmagadora maioria dos frequentadores.
Um evento patrocinado, com entrada gratuita e nítido interesse em atrair o maior número de pessoas possível deveria ter apresentações mais pedagógicas, simples, que de fato leve ao visitante conhecimento suficiente para melhor compreender as obras e o mundo fascinante que elas proporcionam. Comunicação é a técnica de se fazer entender.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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