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No dia em que pesquisa contratada pelo mercado financeiro indicou melhora da aprovação do governo Lula, Tarcísio de Freitas e o centrão articularam a derrubada de medida que transferiria até R$ 46,5 bilhões em impostos do mercado financeiro para a população.
A partir da pressão da extrema-direita, a Câmara deixou caducar a medida provisória que previa a tributação de aplicações financeiras e controle de gastos.
A base governista acusa a oposição de agir eleitoralmente na votação da MP que apontava alternativa ao aumento do IOF. Segundo o deputado Carlos Zarattini, relator da matéria, o governador de São Paulo telefonou para parlamentares pedindo o veto à proposta.
Tarcísio e partidos como União Brasil e PP querem impedir que o governo tenha caixa para trabalhar.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, reforçou o discurso acusando Tarcísio e o dono do PP, Ciro Nogueira, de atuação para derrubar a MP por “razões eleitorais e não pelo mérito”.
Além de evitar que o governo tenha mobilidade financeira, a ação de Tarcísio favorece a Faria Lima. Nada é por acaso.
Para contornar a situação, o Planalto vai cortar emendas parlamentares e adotar um arsenal de medidas para recuperar a arrecadação. Entre as possibilidades estão um novo decreto para ampliar o IOF e nova MP para retomar parte do texto rejeitado.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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O governo precisa parar de fazer acordos em votação e tacar a PF sobre eles.
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