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Ganha contornos de tragédia a crise do metanol em São Paulo. Mais de 20 pessoas podem ter sido contaminadas e pelo menos cinco mortes já foram confirmadas pelo consumo de bebidas alcoólicas contaminadas por metanol, altamente danoso à saúde.
Há poucas semanas, a Polícia Federal identificou o contrabando de metanol pelo PCC para adulterar combustíveis vendidos em postos usados para lavar dinheiro do crime organizado. Foi na mesma operação que apontou o envolvimento de agentes financeiros da Faria Lima.
Agora o produto trazido ilegalmente ao Brasil aparece em bebidas destiladas. Sinal de que há algo de muito podre nesse caso.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou a abertura de inquérito para investigação da Polícia Federal, principalmente para saber se o crime ocorre em outros Estados.
Os registros de contaminação são observados em São Paulo pelo menos desde o começo de setembro, mas só chegou às manchetes quando uma das vítimas consumiu caipirinhas num bar dos Jardins, bairro de classe alta de São Paulo.
É sempre assim, enquanto pobre estiver morrendo, dane-se. Mas se a mazela bater à porta dos ricos, aí o governador Tarcísio de Freitas se mexe, cria gabinete de crise e se torna agressivo na mídia.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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O bar ou restaurante que vendeu faz parte do esquema e deveria ter suas contas devassadas, pois é a ponta do iceberg.
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