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O brasileiro é muito mais conservador do que se prega tradicionalmente. O problema é que esses cidadãos “invisíveis” se escondem de manifestações políticas e fogem dos debates nas redes sociais. Muitos nem comparecem às urnas e quando o fazem, votam preferencialmente nulo ou em branco.
Segundo pesquisa da ONG More in Common, em parceria com a Quaest, 54% dos brasileiros se encaixam nesse perfil. Se dizem alheios ao lulismo ou ao extremismo de direita, mas se reconhecem conservadores nos costumes. Segundo o coordenador do levantamento, Pablo Ortellado, essa parcela do eleitorado será decisiva em 2026.
O presidente Lula aparece com alguma vantagem nesse universo, do qual 65% dizem não se identificar com nenhum partido, mas 21,5% se revelam simpáticos ao PT.
Além disso, as pesquisas também mostram melhoras da aprovação de Lula, que soube aproveitar o contexto, melhorou a comunicação do governo e passou a investir mais em campanhas nas redes sociais.
A oposição se ressente dessa melhora de Lula e revela divergências internas. A bola da vez é Ratinho Jr, mas a concentração da decisão nas mãos do miliciano irrita outros postulantes, como Ronaldo Caiado.
Escanteado pelo dono do PP, Ciro Nogueira, Caiado subiu as paredes. Chamou Ciro de “inexpressivo” e que sua postura como porta-voz do miliciano é “vergonhosa”.
Ao contrário de toda a histórica, é possível que a esquerda caminhe mais unida do que a direita em 2026. Mas riscos ainda existem, principalmente na eleição para o Senado.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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Comentários
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Pesquisas não mostram muito. Já os supermercados são claros sinais de que o povo está satisfeito. Não se trata de lulismo, mas da falta de projetos da direita.
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